Assista agora mais um episódio do canal Logística para Colorir, sobre a importância de padronizar seus métodos de trabalho.
Sobre nossa falta de educação ambiental
Reputo isso, mais uma vez, ao fato de que somos um povo extremamente mal educado e isso não só do ponto de vista ambiental.
Por acaso vocês que me leem sabem quantas questões sobre meio ambiente havia no ENEM deste ano?
Resposta: Nenhuma. Mas questões polêmicas, ideológicas e absurdamente além do que se ensina em nossas salas de aula, disso houve dúzias.
Profissões com mais alto potencial de incremento de ganhos
Contrate bons escritores
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imagem por Chris Greene – www.freeimage.com |
Na série de vídeos que estou desenvolvendo, tenho procurado destacar as qualidades de bons analistas, aqueles profissionais que fazem a diferença nos projetos em que se envolvem.
Essa também é uma conversa recorrente com meus alunos, após ter solicitado alguma pesquisa ou leitura, seguida da elaboração de relatórios, quando chegam aqueles textos “enormes” de um ou dois parágrafos e não mais do que 10 linhas.
-Aprendam de uma vez: Escrever é fundamental.
Hoje, dando uma limpada naqueles documentos perdidos em nossos backups, vi o texto abaixo e não poderia deixar de compartilhar, visto que fala exatamente sobre o assunto
Contrate bons escritores:
Se está tentando decidir entre poucas pessoas para preencher uma posição, sempre contrate o melhor escritor. Não importa se essa pessoa é um designer, programador, marketing, vendedor ou o que for, essa habilidade leva a escrever mais efetivamente e concisamente código, design, emails, mensagens instantâneas e mais.
Isso porque ser um bom escritor é mais do que apenas palavras. Bons escritores sabem como se comunicar. Eles tornam as coisas mais fáceis de entender. Eles podem se colocar no lugar dos outros. Eles sabem o que omitir. Eles pensam claramente. E essas são as qualidades que você precisa.
Uma Mente Organizada
Boas habilidades de escrita são um indicador de uma mente organizada que é capaz de arranjar informação e argumentos de uma maneira sistemática e também ajudar (não fazer) outras pessoas a entender as coisas. Isso aparece no código, comunicação pessoal, mensagens instantâneas (para aqueles colaboradores de longa distância) e até esses conceitos exotéricos como profissionalismo e confiança.
—Dustin J. Mitchell, developer (de Signal vs. Noise)
Escrita Clara leva a Pensamento claro
Escrita clara leva a pensamento claro. Você não sabe o que sabe até tentar expressar esse conhecimento. Boa escrita é em parte uma questão de caráter. Em vez de fazer o que é fácil para você, faça o que é mais fácil para seu leitor.
—Michael A. Covington, professor de ciências da computação da Universidade da Geórgia
fonte do texto: https://signalvnoise.com/archives2/hiring_tip.php
Quando há um problema, você acha que encontrar uma resposta resolve tudo?
Nada está mais longe da verdade! Encontrar uma resposta não é o último passo. É apenas o passo anterior ao início das ações necessárias para retornar à harmonia.
- Um problema existe quando você tem que relacionar dois ou mais fatos mensuráveis, que estejam em conflito.
Isso leva a um outro axioma: Todos os elementos causadores do problema devem ser mensuráveis; - E antes que você se desespere, saiba que:
Tudo, sem exceções, é mensurável. Talvez você não saiba como medir algo, mas isso não significa que não possa ser medido. - Todo problema tem solução. Também nesse caso não há exceções. Vou repetir: Todo problema tem solução! E geralmente tem mais do que uma única solução.
- Para resolver um problema a primeira coisa a fazer é entendê-lo completamente.
E agora, o que fazer?

Segurança em armazéns
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imagem by https://pixabay.com |
Você sabia que segundo pesquisas americanas levadas à efeito pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration), que é o orgão norte americano que cuida da segurança do trabalho, cerca de 80% dos acidentes em armazéns acontecem na área das docas, que via de regra ocupa apenas 20% da área operacional total das instalações.
Segundo a mesma pesquisa, uma das causas mais comuns são os atropelamentos, principalmente quando os carregamentos/descarregamentos são feitos através da entrada da empilhadeira no interior dos veículos.
Para mitigar esse problema e outros tantos de segurança ocupacional, precisamos pensar em termos de como sinalizar de modo inequívoco as áreas mais perigosas, e como prevenir e eliminar as situações de risco, para o que será importante refletir sobre as seguintes afirmativas:
- A segurança é sempre Top – Down. Isso significa que começa pelos níveis superiores de sua hierarquia e deve sempre ser mandatória e não apenas sugestões. O credo de uma das empresas que tenho a honra de atender, diz em uma frase algo assim; “Nenhum trabalho é mais importante do que a segurança dos empregados”. Simples assim!
- O treinamento dos envolvidos é imprescindível, e isso exige qualidade de material e instrutores capacitados;
- É muito importante conhecer como os colaboradores trabalham. Os métodos de trabalho devem ser documentados e padronizados;
- Obtenha o envolvimento dos empregados na discussão e avaliação dos riscos, e na busca de soluções;
- Aprofunde-se nos conhecimentos de ergonomia e das demais necessidades físicas, metabólicas e psicológicas dos empregados. Essas são variáveis importantes quando o assunto é segurança;
- Avalie os riscos de cada atividade, discuta e esquematize os modos de redução desses riscos;
- Avalie as condições do armazém e elimine as condições inseguras (sem dó). Isso inclui iluminação, ventilação, ruídos, obstruções, manutenção de equipamentos e muitas outras coisas.
- Investigue a fundo as causas dos acidentes e incidentes. Registre, e trace um plano de ação para cada um. É uma filosofia desse tipo que torna a aviação tão segura, porque cada acidente é tomado como um meio de aprender a lição e aperfeiçoar o processo para que nunca mais aconteça algo parecido;
- Mantenha um canal consistente de comunicação entre todos os níveis. Isso envolve feedback;
- Crie métricas que avaliem e valorizem a presença de situações seguras. Faça uma gestão positiva e não apenas das circunstâncias de falta de segurança. Incentive a segurança e a produtividade. Premie, torne públicas as boas ações.
O que fazer para melhorar a segurança?
Que tal considerar:
- Mastros flexíveis com bandeirolas para que paleteiras e empilhadeiras sejam visíveis acima dos páletes estacionados e possam ser vistas antecipadamente?
- Sinalização de solo como faixas de pedestres e bloqueios visuais nos cruzamentos?
- Espelhos convexos nas esquinas?
- O uso de coletes ou faixas refletivas nos uniformes de seu pessoal (ao transitar pelos corredores dos armazéns)?
- Estabelecer regras do tipo: Empilhadeira operando = proibida a passagem de pedestres.
- O uso de formulários para o registro de condições inseguras, incidentes, e sugestões para a melhoria da segurança?
- Pintura que destaque os pilares e as obstruções inevitáveis?
Participe ativamente do blog:
Que outras ações de segurança você conhece ou são aplicadas nos armazéns da sua empresa?
Poste seu comentário, compartilhe suas sugestões. De um “curtir”. Diga que gostou do que leu.
Salve 2017 – ainda quase sem uso
Wow! Estive fora do ar há um tempão! Minha última postagem aqui no blog aconteceu no dia 30 de Novembro do ano passado, com a segunda parte do artigo sobre o uso de números aleatórios.
Dezembro foi um mês em que circunstancialmente estive bastante ocupado com o final do ano letivo e Janeiro foi um mês para desenvolver o “ócio criativo” durante as férias.
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by Eliseeva Ekaterina in www.freeimages.com |
Aproveitei para fotografar um pouco, para praticar um pouco de marcenaria, enfim deixar de respirar a poeira de armazém por um período.
E agora estamos de volta. Que todos vocês tenham um excelente 2017 com muitos novos desafios, mas também com muito riso e muitos novos amigos.
Nesta primeira postagem do ano quero falar um pouco sobre a formação complementar, aproveitando a pergunta que me foi feita por um aluno recentemente.
Pessoal: Antes de sair gastando o suado dinheirão em MBAs e outras especializações com títulos cheios de charme e matrizes curriculares chamativas, e promessas de sucesso parecidas com as de propagandas de cigarro dos anos 1970, pensem um pouco no que realmente querem de suas carreiras. Tenham calma para decidir a continuidade de suas vidas acadêmicas.
Analisem o que os programas estão lhes oferecendo e suas cargas horárias. Recentemente eu vi um desses programas oferecendo quase 70 tópicos em sua matriz curricular a ser cumprida em cerca de 400 horas. Na boa? Especialização em que?
Muitos dos tópicos oferecidos pelos cursos que pesquisei oferecem o mesmo conteúdo ou muito pouco além do que foi aprendido, ou deveria ter sido, durante a graduação, a um custo altíssimo, sem contar o sacrifício pessoal e o tempo que será consumido.
Pensem também no seguinte: Por que vocês querem uma formação complementar? Se é porque não conseguiram obter o conhecimento necessário durante a graduação, então esse é o motivo errado.
Se querem alavancar os seus salários, procurem saber se, de fato, os cursos que pretendem serão capazes de oferecer isso. E nesse ponto é muito importante analisar o renome da escola no mercado.
Talvez o melhor seja obter uma formação complementar em uma área afim (um conhecimento paralelo à sua formação principal), ao invés de manter a mesma linha formativa, mas de novo isso depende do rumo que se pretenda dar à carreira.
Não serei leviano a ponto de detonar todos os cursos que existem por aí como caça-níqueis. Mas que eles existem, existem! Cuidado!
Portanto pessoal, escolham com critério. E continuem adquirindo conhecimento de todas as fontes possíveis. No mundo atual, com todas as facilidades trazidas pela internet, só não aprende uma coisa nova por dia quem realmente não quer. Há cursos excelentes disponíveis gratuitamente.
Ah! Mas são em inglês! De fato isso não é verdade, há muita coisa em português. Mas daí eu pergunto: Que diabos você fez até agora que ainda não aprendeu inglês??? Está esperando o que?
E para os que ainda não terminaram suas graduações, dediquem-se a ela como se fosse a última chance de aprender algo. Sabe aqueles canudos que vocês recebem na colação de grau? Vou contar um segredo: Não tem nada dentro. O único conhecimento que vocês levarão das suas graduações é aquele que ficou guardado no espaço entre a orelha esquerda e a orelha direita.
Façam o seguinte teste. Fechem os olhos, tapem o nariz e dêem um ligeiro “crock” na testa. Se o barulho fizer eco, então moçada eu lamento mas não lhes desejarei um bom 2017.
Água engarrafada ou água de torneira? Como a sua escolha impacta o planeta?
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photo: freeimages.com by Andrew Beierle |
Consumo desproporcional de energia
Isso sem contar as embalagens plásticas de refrigerantes que, no mesmo período, teve média de 62 garrafas por habitante.
Para onde vão as embalagens plásticas?
Esses não são os únicos impactos observados:
A ineficiência nossa de cada dia – Perguntas que não calam
Quanto tempo se perde em atividades inúteis?
20 perguntas em uma entrevista de emprego. Você está preparado?
É comum que eu receba pedidos de conselhos sobre que armadilhas poderão estar ocultas nas perguntas feitas em uma entrevista de emprego.
A minha resposta é sempre: “Se você estiver preparado, você saberá que tipo de resposta o entrevistador espera de você. Desse modo, antes de mais nada, seja você mesmo”.
Quanto mais um candidato pretende “encarnar” um personagem, mais vulnerável ele se torna, visto que um entrevistador bem treinado poderá detectar os sinais que o seu corpo fornece involuntariamente, e mesmo as microexpressões, que contradizem mesmo a mentira mais bem contada.
Entretanto, sempre é bom estar preparado para perguntas desconcertantes, que aparentemente não tem nenhum ponto de contato com o tema da entrevista, mas que servirão para medir a sua flexibilidade, ou o modo como você encara reveses e imprevistos.
Você está preparado para responder questões como: